Parteira Elisa Clara Santos

Nome: Elisa Clara Carvalho dos Santos
Enfermeira: 30 anos
Formação Profissional pós-básica: 1ºCESESMO (parteira) aos 21 anos
Mestrado em Bioética
► Educadora Perinatal pela ANDO.
►Formação teórico prática da DONA Internacional Meios não farmacológicos para alívio da dor no Trabalho de Parto,
►Parto na água - Cornelia Enning.
►Parto em casa: cuidados holísticos para situações de emergência, Prevenção e Intervenção” - Verena Shemid.
► Colaboramos no projeto de geração XXI: “Nascer e Crescer no novo Milénio”.
► Integramos o grupo de humanização do parto no Hospital de S. João no período de 2005-2008.
► Integramos alguns grupos defensores do direito ao parto natural (Humpar e o grupo “Princípios de Viana”, uma iniciativa pública cujo objetivo foi repensar as condições do trabalho de parto nas instituições portuguesas e cujos resultados foram divulgados publicamente e incorporados em diversos documentos governamentais).
►Integramos o grupo de trabalho para consensualizar a definição de parto normal
►Co autora do Livro de Bolso do Enfermeiro Especialista em Saúde Materna e Obstétrica, publicado pela Ordem dos Enfermeiros em Junho de 2015.
Embora contraditório, o profissional que é contratado por uma instituição deve seguir as normas e as rotinas impostas pelo protocolo local, mesmo que este não esteja de acordo com as evidências científicas atuais. Infelizmente, o profissional precisa aceitar essa condição como forma de manter estáveis as relações de trabalho e de, até mesmo, garantir o seu emprego. No entanto, para quem procura exercer a enfermagem obstétrica com apoio científico, mediante o uso criterioso das evidências, aceitar protocolos institucionais que não estejam em consonância com os estudos torna-se um ponto de grande conflito e angústia. Era esta a minha realidade.
Trabalhar em instituições hospitalares tradicionais deixou marcas na minha trajetória profissional. Foi essencial para a minha tomada de decisão de acompanhar partos em casa. As mulheres que optam pelo parto domiciliar rompem com o modelo de assistência predominante. Da mesma forma, as parteiras que atendem o parto domiciliar rompem com o modelo de trabalho predominante. Ambos os rompimentos são permeados por preconceitos, medos, questionamentos e grandes desafios.
O primeiro passo para essa nova trajetória profissional foi compreender e confiar na fisiologia do corpo feminino e na sua condição natural para parir. Também foi necessário aprofundamento do conhecimento produzido nos últimos anos onde me pudesse apoiar legal e cientificamente não somente para a prática do parto em casa, como para todos os procedimentos que seriam adotados antes, durante e após o processo de parto.
Vivencio este processo paulatinamente e a cada nascimento que se concretiza fortalece a minha escolha. Enquanto profissional autônoma, sinto que é necessário fazer entrega à arte de partejar. E isso implica plena confiança na fisiologia do corpo feminino e grande, senão total disponibilidade de tempo. Assistir partos no domicílio significa aceitar a imprevisibilidade inerente ao evento e assim, estruturar toda a vida pessoal e familiar para estar presente no momento em que somos solicitadas.
Agradeço a todas as mulheres/casais que confiaram no meu trabalho e permitiram a minha presença nos seus partos domiciliares, sem os quais seria impossível a construção desta nova trajetória profissional.
- Elisa Clara Santos
Porto e arredores
telm: (+351) 933406809 PT/FRN
e-mail: clarelisa@gmail.com
Enfermeira: 30 anos
Formação Profissional pós-básica: 1ºCESESMO (parteira) aos 21 anos
Mestrado em Bioética
► Educadora Perinatal pela ANDO.
►Formação teórico prática da DONA Internacional Meios não farmacológicos para alívio da dor no Trabalho de Parto,
►Parto na água - Cornelia Enning.
►Parto em casa: cuidados holísticos para situações de emergência, Prevenção e Intervenção” - Verena Shemid.
► Colaboramos no projeto de geração XXI: “Nascer e Crescer no novo Milénio”.
► Integramos o grupo de humanização do parto no Hospital de S. João no período de 2005-2008.
► Integramos alguns grupos defensores do direito ao parto natural (Humpar e o grupo “Princípios de Viana”, uma iniciativa pública cujo objetivo foi repensar as condições do trabalho de parto nas instituições portuguesas e cujos resultados foram divulgados publicamente e incorporados em diversos documentos governamentais).
►Integramos o grupo de trabalho para consensualizar a definição de parto normal
►Co autora do Livro de Bolso do Enfermeiro Especialista em Saúde Materna e Obstétrica, publicado pela Ordem dos Enfermeiros em Junho de 2015.
Embora contraditório, o profissional que é contratado por uma instituição deve seguir as normas e as rotinas impostas pelo protocolo local, mesmo que este não esteja de acordo com as evidências científicas atuais. Infelizmente, o profissional precisa aceitar essa condição como forma de manter estáveis as relações de trabalho e de, até mesmo, garantir o seu emprego. No entanto, para quem procura exercer a enfermagem obstétrica com apoio científico, mediante o uso criterioso das evidências, aceitar protocolos institucionais que não estejam em consonância com os estudos torna-se um ponto de grande conflito e angústia. Era esta a minha realidade.
Trabalhar em instituições hospitalares tradicionais deixou marcas na minha trajetória profissional. Foi essencial para a minha tomada de decisão de acompanhar partos em casa. As mulheres que optam pelo parto domiciliar rompem com o modelo de assistência predominante. Da mesma forma, as parteiras que atendem o parto domiciliar rompem com o modelo de trabalho predominante. Ambos os rompimentos são permeados por preconceitos, medos, questionamentos e grandes desafios.
O primeiro passo para essa nova trajetória profissional foi compreender e confiar na fisiologia do corpo feminino e na sua condição natural para parir. Também foi necessário aprofundamento do conhecimento produzido nos últimos anos onde me pudesse apoiar legal e cientificamente não somente para a prática do parto em casa, como para todos os procedimentos que seriam adotados antes, durante e após o processo de parto.
Vivencio este processo paulatinamente e a cada nascimento que se concretiza fortalece a minha escolha. Enquanto profissional autônoma, sinto que é necessário fazer entrega à arte de partejar. E isso implica plena confiança na fisiologia do corpo feminino e grande, senão total disponibilidade de tempo. Assistir partos no domicílio significa aceitar a imprevisibilidade inerente ao evento e assim, estruturar toda a vida pessoal e familiar para estar presente no momento em que somos solicitadas.
Agradeço a todas as mulheres/casais que confiaram no meu trabalho e permitiram a minha presença nos seus partos domiciliares, sem os quais seria impossível a construção desta nova trajetória profissional.
- Elisa Clara Santos
Porto e arredores
telm: (+351) 933406809 PT/FRN
e-mail: clarelisa@gmail.com